Estudos antropológicos indicam que o ser humano na era Paleolítica (40 mil anos atrás) tinha uma razão de consumo entre ômega 6 e ômega 3 de cerca de 1:1. Atualmente, com a grande industrialização de alimentos, taxas acima de 10.1 são geralmente encontradas na população. Esse desequilíbrio é um grande contribuinte para o aumento da incidência hipertensão, aterosclerose, obesidade, diabetes e câncer. A suplementação com ácidos graxos ômega 3, muitas vezes esquecida pelos esportistas, pode modular positivamente os efeitos inflamatórios do exercício. Além dos bem conhecidos efeitos de prevenção de doenças cardiovasculares, seu consumo pode ajudar no processo de recuperação, podendo até mesmo amenizar frequentes lesões musculares causadas por treinamento intenso. Os ácidos graxos ômega 3 também possuem efeito vasodilatador, o que contribui para a melhora no fluxo de oxigênio e nutrientes para os tecidos. Sugere-se a ingestão entre 1 e 2 gramas por dia.
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